Um homem, ainda não identificado pela polícia, foi assassinado com seis tiros, na madrugada de sábado, em Ananindeua. Segundo informações de testemunhas, a vítima saía de uma festa, quando foi abordada por dois homens em uma moto. Os criminosos não levaram nenhum objeto da vítima.
O crime aconteceu por volta das 3h, na rua Luís Nobre, próximo à BR-316. O rapaz caminhava pela rua, quando dois homens chegaram em uma moto e, o que estava como carona, desceu e efetuou seis disparos sobre a vítima. A seguir, os dois saíram do local em alta velocidade.
A polícia foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou um rapaz, tentando reanimar a vítima. Ao ser indagado pelos agentes, ele contou que só estava tentando ajudar. “Eu vi tudo e ele ainda estava vivo, por isso tentei várias vezes reanimá-lo”, contou.
Segundo a testemunha, o autor dos disparos trajava uma camisa preta com detalhes verdes, estava com um capacete branco. A moto utilizada por eles, durante o crime, também era branca. O caso foi registrado na Delegacia de Ananindeua pelo delegado Marcílio Diniz.
Outra morte
José Modesto Júnior, de 20 anos, foi assassinado com um tiro no peito, na última sexta-feira, no bairro do Aurá, em Ananindeua. Ele estava em companhia de um amigo conhecido por “Maneca”, que conseguiu fugir do criminoso.
Os dois participavam de uma arena, localizada na rua Antônio Conselheiro, no bairro do Aurá. Por volta de 21h, eles deixaram o local e caminhavam pela rua em direção a um igarapé, quando foram surpreendidos por um homem armado. O autor do crime efetuou vários disparos e os dois correram. “Maneca” conseguiu fugir, mas um dos disparos atingiu o peito de José Modesto, que morreu no local.
A irmã da vítima, Rosane Santos contou que seu irmão saiu de casa sozinho para jogar bola. “Ele saiu cedo de casa e disse que ia jogar bola na arena”, contou.
Segundo a senhora, o alvo do criminoso era outro. “Eu tenho certeza que quem era para morrer era o “Maneca” e não o meu irmão”, acrescentou.
O caso foi registrado na Delegacia de Ananindeua pelo delegado Marcílio Dias, que ainda investiga o crime. (Diária do Pará)




