Os problemas crônicos no sistema de saúde pública do município de Buriti do Tocantins, vem afetando não apenas os usuários e atingiu diretamente os prestadores de serviço e colaboradores. Contrariando as declarações dadas pele prefeita, Rúbia Amorim (PSB), ao webjornal Folha do Bico, onde a gestora afirmou categoricamente que os problemas estavam todos resolvidos, servidores municipais da Saúde, ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (SINTRAS), realizaram uma maifestação que percorreu as ruas da cidade, no final da tarde desta quinta-feira, 19.
O movimento cobra melhores condições de trabalho para atendimento da população e respeito à Lei que criou o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), que entraria em vigor no mês de março deste ano, mas que Rúbia Amorim desrespeitou totalmente desde sua posse, nem tampouco incluindo o PCCS na Lei de Diretrizes Orçamentária para o ano de 2014.
No final da manifestação os servidores se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária onde ficou definido que o SNTRAS apresentará cinco reivindicações a administração municipal que são:
1-Pagar o salário atrasados do mês de dezembro de 2012 em duas parcelas iguais e sucessivas
2-Nomear imediatamente a Comissão de Gestão implantação da saúde enviada pelo SINTRAS
3-Implantar o PCCR Lei 079/2012 em 1º de janeiro de 2014, com recebimento já no dia 1º de fevereiro de 2014, com a inclusão das progressões horizontais
4-Divisão do retroativo de março à dezembro em 10 parcelas iguais e sucessivas
5-Inclusão das progressões verticais por titulação no mês de julho de 2014 com parcelas retroativas referente a esta progressão divididas em quatro parcelas iguais e sucessivas
A Assembleia também definiu que só aceitará uma contra proposta da Prefeitura por escrito de forma clara e concisa.
Para o presidente do SINTRAS, Manoel Pereira de Miranda, tudo que esta acontecendo é por falta de uma proposta concreta, aceitável por parte da gestora municipal que não tem compromisso com a Saúde Pública e nem com servidores do município, pois segundo Manoel Pereira, o sindicato sempre estive aberto ao dialogo, mas nunca receberam por parte de Rúbia Amorim nenhuma proposta concreta.
Os servidores também aprovaram um indicativo de greve previsto para o dia 7 de outubro, a partir das 8h.
