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sábado, dezembro 6, 2025
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PARÁ: Investigações sobre morte de sindicalista levam a prisões em Redenção

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As investigações sobre a morte do presidente da FETRAF (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), Pedro Alcântara, já resultaram nas detenções de dez suspeitos, em Redenção, sudeste do Pará. Nesta quarta-feira, 7, a Polícia Civil encaminha ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, em Marabá, armas e drogas apreendidas, ontem, durante operação policial, em Redenção. O material foi encontrado com nove pessoas, oito adultos e um adolescente, por policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção, e do Grupo de Combate ao Crime Organizado, de Castanhal. A equipe formada pelos delegados Alberto Teixeira e Samuelson Igaki (GCCO), e Luiz Galrão (DECA), escrivães William Braga e Amarildo Leite, e investigadores Antônio Olímpio, Edílson Filgueira, Nelson Costa, Frank Matos, Francisco Vinícius e Mauro Bahia, atua nas investigações sobre o crime ocorrido no último dia 31 de março.

Os policiais do GCCO, juntamente com a DECA, iniciaram a ação por volta de 7h da manhã, em cumprimento a mandado judicial de busca e apreensão expedido pelo juiz de Direito, Fábio Penezi Póvoa, da 3ª Vara Criminal, da Comarca de Redenção. As equipes foram designadas, por determinação do delegado-geral da Polícia Civil, Raimundo Benassuly, para atuar à frente das investigações do homicídio. Os policiais deslocaram-se à localidade dos “Ferreira”, próxima ao distrito de Vila Cachamorra, em Redenção. Os policiais abordaram, inicialmente, a casa de um homem conhecido por “Klésio”.

Depois, fizeram minuciosa revista em dois outros locais que serviam de abrigo e na área externa das residências. Ao todo, foram apreendidas nove armas de fogo, entre elas, escopetas, rifles, revólveres, pistolas e farta munição de grosso calibre. Também foram encontrados, nos imóveis, dois tabletes de pó de cocaína, com aproximadamente quatro quilos, dez gramas de pedra de “óxi”, diversas peças de motocicletas desmontadas e dois coletes balísticos, um deles de propriedade da Polícia Militar, além de duas motocicletas. Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Conflitos Agrários, onde o Grupo de Combate ao Crime Organizado, está instalado em Redenção. Na unidade policial, foi efetuada lavratura dos autos de prisão em flagrante. Os presos são Maria dos Santos Barroso Ferreira, de 42 anos; Andréia Barroso Ferreira, 22; José Luís da Luz Ferreira, 42; André Luís Barroso Ferreira, 21; Cristiane Ferreira da Silva, 21; Gutemberg dos Santos Gomes, 24; Thiago Souza de Almeida, 28, e Túlio Vitor Souza Nunes, 21, além de um adolescente de 17 anos.

Eles irão responder pelos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes, posse e porte de armas de fogo e munições de uso restrito às forças policiais, formação de quadrilha e receptação de produtos de origem ilegal. Com as prisões, no total, dez pessoas já foram detidas, em Redenção, após o início das investigações sobre a morte de Pedro Alcântara. A primeira prisão ocorreu na quinta-feira da semana passada, quando policiais do GCCO prenderam Wisley de Oliveira Faustino por porte ilegal de acessório de arma de fogo. Ele foi flagrado com um carregador de pistola calibre 380, o mesmo tipo de arma usada no homicídio. O preso também é apontado por envolvimento em crimes de pistolagem na região. O delegado Samuelson Igaki, do GCCO, responsável pela lavratura do flagrante, disse que o crime pode ser afiançável na Polícia, mas preferiu não concedê-la por haver motivos ensejadores para mantê-lo preso. A decisão foi comunicada ao juiz de Direito de Redenção que também não determinou arbitramento de fiança a Wisley Faustino, que, assim, continuará preso. As investigações sobre a morte de Alcântara continuam para apurar o envolvimento das pessoas presas no crime.

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