Representantes dos governos do estados do Pará, Amazonas e Amapá, dirigentes de instituições públicas e privadas, empresários e especialistas em logística participaram nesta segunda-feira, 10, na sede da Federação das Indústria do Estado do Pará (Fiepa), da apresentação do Projeto dos Microeixos de Transportes dos Estados do Pará, Amazonas e Amapá, que será executado para integrar os modais rodoferroviário e hidroviários da Amazônia.
O projeto faz parte do programa “Norte Competitivo”, iniciativa nascida em Belém do Pará, em 2009, tendo à frente o atual secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal. Aliás, o “Norte Competitivo” gerou o “Brasil Competitivo” para integrar rodovias, ferrovias e hidrovias no País, com destino aos principais portos de exportação.
O projeto dos Microeixos de Transportes na região tem, em resumo, o objetivo de levantar as principais cadeias produtivas dos três estados e as ligações dos microeixos alimentadores com os macroeixos. Participam dessa iniciativa a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que foi representada no evento na pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof°. Dr. Marcos Ximenes Pontes.
A Ufopa, em parceria com a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa do Pará (Fadesp), da Universidade Federal do Pará (UFPA), contratou a empresa Macrologística Consultoria para executar estudos sobre o potencial dos microeixos que abastecem as principais cadeias produtivas dos três estados, para melhorar a distribuição das riquezas produzidas na região, em especial os minérios do Pará, e o acesso aos portos de escoamento, com redução de custos operacionais.
Pela Seicom ainda estiveram na apresentação do projeto o diretor de Desenvolvimento de Indústria (DDI), Rodrigo Garcia; a coordenadora de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas, Ivone Braga e o coordenador de Logística Industrial, Alexandre Araújo. As próximas apresentações do projeto, também para receber as primeiras contribuições e críticas ao seu desenvolvimento, serão feitas nesta terça-feira, 11, em Manaus (AM) e quarta-feira, 12, em Macapá (AP).
