O Tocantins é o terceiro Estado com menor cobertura da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que teve início no dia 15 de abril e terminou ontem. Segundo o Ministério da Saúde (MS), até a manhã de ontem 67,52% da população alvo do Estado havia sido vacinada, ganhando apenas de Roraima, com 52,23% e Mato Grosso, com 63,1%. No cálculo não estão incluídas as doses aplicadas em doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade. Em Palmas 67,85% do público alvo foi imunizado durante os 25 dias de campanha. A determinação do MS é continuar a vacinação em locais onde a meta não tenha sido cumprida.
O objetivo da campanha era de imunizar 80% da população mais vulnerável à influenza, ou seja, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres com até 45 dias após o parto, indígenas, crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade. A vacina aplicada este ano protege contra a influenza a H1N1, ou gripe suína, a H3N2 e a do tipo B. Segundo o balanço do MS, 2,6 milhões de pessoas dos grupos preferenciais em todo o país ainda não haviam recebido a vacina.
Tocantins
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), os dados parciais, até a tarde de ontem, apontavam 145.362 doses aplicadas, que correspondem a 67% do público alvo, 13% a menos que a meta de 80%. A SESAU informou também que, até a tarde de ontem, ainda não haviam sido fechados os dados dos municípios, mas que aqueles que não tiverem atingido a meta continuariam com a vacinação nos postos e unidades de saúde. Em Palmas, o resultado final da Secretaria Municipal de Saúde (SEMES) apresentou um total de 17.922 pessoas vacinadas, o que equivale a 67,85% da população alvo. Dados da SEMUS mostram ainda que o grupo que teve menor adesão à campanha foi o das gestantes, com apenas 55,14% de participação. Segundo a coordenadora municipal de imunização, Juliana Araújo, o motivo para a resistência é a falta de informação. “As mães têm muito medo de que a vacina atrapalhe o desenvolvimento do bebê, mas essa preocupação é desnecessária”, esclareceu. “Nessa situação, em que o organismo está mais vulnerável, a vacina é uma garantia de proteção tanto para mãe quanto para o bebê”, disse. (JT)




