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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Cerimônia de posse em Marabá teve 5 horas de duração

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Salame-abraa-o-pai-aps-receber-a-faixa-de-prefeito-das-mos-desteParecia que não iria acabar nunca. A cerimônia de posse do prefeito eleito João Salame, seu vice Luiz Carlos Pies e dos 21 vereadores eleitos em Marabá estava prevista para começar às 18 horas, iniciou às 19h, mas só terminou por volta de meia noite.

Foram muitos discursos apresentados, além de uma longa espera de quase uma hora para escolha da Mesa Diretora da Câmara, que passa a ter seis componentes. Foram eleitos a vereadora Júlia Rosa (PDT) como presidente; Leodato Marques (1º vice-presidente); Antônio Araújo (2º vice-presidente); Irismar Araújo (1ª secretária); Alécio Stringari (2º secretário); e Maria Nazaré (3ª secretária).

A posse teve a presença da ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT), do deputado federal Asdrubal Bentes (PMDB), da deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) e de mais de 700 pessoas que compareceram ao prédio da Câmara Municipal para acompanhar a cerimônia. Como o Plenário cabem apenas 450 pessoas sentadas, quatro tendas foram colocadas do lado de fora com um telão para que mais de 250 pessoas também acompanhassem a cerimônia ao vivo.

O mestre de cerimônia leu uma carta enviada pelo ex-prefeito Maurino Magalhães, com o titulo “Não cai uma folha de uma árvore se não for da vontade de Deus”. Nela, Magalhães parabenizou João Salame pela eleição, colocou-se à disposição para ajudar no que fosse possível e escreveu uma frase que causou revolta e indignação nos presentes: “Pela complexidade da cidade, quero pedir à população que entenda as minhas falhas”.

Discursaram no evento a presidente da Câmara, Júlia Rosa, a mãe do prefeito João Salame (Creusa Salame); Ana Júlia Carepa; o ex-vice-prefeito, Nagilson Amoury; e o próprio João Salame, que usou o microfone por pouco mais de uma hora.

Creusa Salame leu uma carta e pegou o filho de surpresa. Ela elogiou a eleição dele, mas também pediu para que não deixasse o município permanecer no estado de caos administrativo em que se encontra.

Antes de passar a faixa a Salame, Nagilson fez um discurso emocionado e melancólico, apontou algumas falhas na gestão de Maurino Magalhães e lamentou sua própria prisão em novembro de 2009 pela Polícia Federal, sustentando que é inocente das acusações. Amoury parou o discurso por várias vezes porque não conteve as lágrimas e foi aplaudido em todas elas. Ao final, chamou o pai do atual prefeito, Roberto Salame, para entregar a faixa para o filho.

Em seu discurso, Salame revelou a situação caótica do município e prevê dívida mínima de R$ 100 milhões, metade disso apenas com os servidores. Ele revelou que na última semana de seu governo, Maurino, estranhamente, pagou R$ 2,5 milhões para a empresa EB Alimentação, que forneceu merenda de qualidade duvidosa e saiu do município com um processo do Ministério Público Federal, que pediu a devolução do dinheiro já pago.

Ele pediu honestidade aos seus secretários e disse que vai demitir cerca de 2 mil servidores contratados e que não deverá nomear 20% desse total. “Precisamos colocar ordem na casa. Não é hora de festa, mas de fechar as torneiras e evitar o desperdício”, sustentou. (Ulisses Pompeu – Blog do Zé Dudu)

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