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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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PARÁ: Polícias prendem quadrilha interestadual em Paragominas e Maranhão

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As Polícias Civil e Militar de Paragominas, nordeste do Pará, prenderam integrantes de uma quadrilha interestadual especializada em roubos na região. As prisões foram realizadas nos últimos dias em Paragominas e no Maranhão. Armas, caminhões e placas clonadas de veículos foram apreendidos com o bando. A ação, denominada de operação “Sem Fronteiras”, contou com apoio das Polícias Rodoviária Federal e Civil do Maranhão. Os presos foram apresentados nesta quarta-feira, 24, na sede da Superintendência Regional da Zona Guajarina. O soldado lotado na Polícia Militar de Paragominas, Marcelo Souto de Sena, e dois comparsas de apelidos “Tarzan” e “Neto”, que também fazem parte da quadrilha, são procurados.

Estão presos na Seccional Urbana de Paragominas Adalto Araújo Portela; o motorista Domingos da Silva Ozório; o empresário maranhense Edilson Alves Rocha e o mecânico Antônio Fábio Borges Gomes. O bando já era investigado há duas semanas pela equipe comandada pela delegada Carmem Suely Souza da Silva e pelo chefe-de-operações, investigador Marileno. Os policiais tinham informações de que uma quadrilha estava se articulando na cidade para praticar um assalto, do tipo “sapatinho”, em que o gerente seria feito refém em casa com a família e, depois, obrigado a abrir o cofre. O alvo poderia ser a agência da Caixa Econômica ou a dos Correios. Para tanto, os bandidos pretendiam roubar dois caminhões e depois vendê-los a um receptador no Maranhão. As investigações foram intensificadas após o roubo de um caminhão, no último dia 20, às 11h30.

O veículo de propriedade da empresa Marka Engenharia foi seguido por Adalto, “Tarzan” e o soldado Marcelo, que estavam em um Fiat Pálio, logo após a saída do caminhão da sede da empresa, no centro de Paragominas. O condutor do veículo foi abordado pelos bandidos a 22 quilômetros de distância do município, na estrada do Rio Capim. Ele foi feito refém e levado no próprio caminhão por mais 700 metros. Depois, a vítima foi tirada do caminhão e levado até o mato, onde Adalto ficou o mantinho sob mira de uma arma. O caminhão foi levado por “Tarzan” seguido pelo carro Pálio conduzido pelo soldado. A vítima somente foi liberada por volta de 15h.

Adalto seguiu a pé até Paragominas, onde se encontrou, depois, com os comparsas, em um posto de combustível. O caminhão foi levado até Dom Elizeu, onde foi entregue ao motorista Domingos Ozório. O objetivo era levar o veículo até o Maranhão, onde o empresário, que atua no ramo de oficinas de veículos pesados, iria receber e comprar o veículo roubado. Com o dinheiro, os bandidos pretendiam alugar uma casa em São Luiz (MA) para planejar um assalto em uma agência bancária na capital maranhense.

O trabalho policial contou com o capitão João Luiz, que comandou uma guarnição do 19º Batalhão da PM, e com os investigadores Paulo Henrique, Cristiano e Denilson. Os policiais prenderam, inicialmente, Adalto Portela, em sua casa, na rua Castro Alves, bairro Promissão II. Com ele, uma moto Titan CG, placa JVG 5106, de propriedade do soldado Marcelo, e um revólver calibre 38 com seis munições, foram apreendidos.

O veículo, conforme as investigações, foi usada para monitorar a saída do caminhão roubado. O motorista Domingos foi preso enquanto dirigia o caminhão, em direção à capital maranhense. Ele foi abordado na cidade de Porto Franco, no Maranhão, por policiais rodoviários federais e por policiais civis maranhenses já previamente informados sobre o crime pela Polícia Civil de Paragominas. Após a prisão, o telefone celular de Domingos tocou e ele atendeu. Era o empresário Edilson, que aguardava a chegada do caminhão em um posto de combustível, situado entre Porto Franco e Estreito (MA). Os agentes foram até o local e prenderam Edilson e o mecânico Antonio Fábio, que trabalhava para o empresário. O empresário estava em uma caminhonete S10 de sua propriedade. Ao revistar o carro, os policiais acharam um revólver calibre 38 com nove munições, no toca-CD. No interior do estepe do carro, os agentes encontraram três placas clonadas e documentos referentes às placas dos veículos. Os presos vão responder por formação de quadrilha, roubo, receptação e posse ilegal de arma. (Walrimar Santos)

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