A polícia ainda investiga como ocorreu o disparo de arma de fogo que tirou a vida de Lindomar Faro de Souza, 25 anos, ontem à tarde, em Ipixuna, município localizado no nordeste paraense. Uma das hipóteses é que a arma tenha disparado acidentalmente. Conhecida pelo apelido de ‘Rorô’, a vítima trabalhava como entregador de frango. O acusado do disparo é o comerciante do local onde o rapaz tinha ido fazer entrega, na companhia de mais dois colegas de trabalho.
De acordo com o que foi relatado pelos dois colegas de Lindomar, que também tinham ido fazer a entrega, tudo aconteceu muito rapidamente. Eles chegaram ao estabelecimento de um homem conhecido como ‘Ceará’, dono de um comércio de frango, por volta de meio-dia de ontem. Na chegada, viram uma arma de brinquedo em cima do balcão. ‘Eles contam que descarregaram a mercadoria e subiram no caminhão, mas ‘Rorô’ continuou conversando no balcão com Ceará. De repente, ouviram um disparo e o dono do comércio saiu correndo com as mãos na cabeça, dizendo que tinha matado o rapaz’, contou a escrivã Marielza, da Delegacia de Ipixuna. ‘Ceará’ fugiu do local e ainda não tinha sido encontrado até as 20 horas de ontem.
Em cima do balcão, continuava a arma de brinquedo. A arma de verdade – um revólver calibre 38 – foi jogada no chão pelo comerciante após o disparo, que atingiu a cabeça de Lindomar. A princípio, uma das hipóteses é que eles estivessem conversando sobre armas e ‘Ceará’ poderia ter mostrado a que tinha e então o disparo ocorreu. (O Liberal)




