O ex-secretário da Sesau e ex-secretário Extraordinário de Gestão Hospitalar da pasta, Raimundo Boi, disse que não participou da contratação da Pró-Saúde pelo governo do Estado. Segundo ele, enquanto secretário extraordinário, não teve acesso aos processos ou assinou qualquer documento referente ao assunto.
Raimundo Boi explicou que somente tomou conhecimento quando assumiu a gestão da pasta em janeiro passado, quando então determinou relatórios da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização (CAF) sobre as prestações de conta da associação. “Foram mais de 20 ofícios, e foi neste período que começamos a detectar algumas irregularidades”, contou. Conforme o ex-secretário, que ficou no cargo por dois meses, durante o período foram suspensos pagamentos a duas empresas contratadas pela Pró-Saúde devido a suspeitas de repasses irregulares.
A assessoria de comunicação da Sesau informou que o órgão ainda não foi notificado sobre o acórdão. A reportagem não conseguiu localizar o ex-secretário Arnaldo Nunes para falar sobre o assunto, bem como o diretor operacional da Pró-Saúde, Marcus Wachter. As ligações efetuadas para ambos não foram atendidas. (Com informações do Jornal do Tocantins)
