Uma enfermeira que trabalhava está semana na Unidade Municipal de Urgência e Emergência do conjunto Cidade Nova VI em Belém teria deixado de priorizar o atendimento aos pacientes que procuravam pelo serviço médico por estar ‘ocupada’ com a internet, mais precisamente com o site de relacionamentos Orkut, uma das redes sociais mais acessadas no Brasil. Por volta da meia-noite, enquanto as pessoas aguardavam na recepção, apenas um atendente recebia a demanda. Denilson D’Almeida, que foi com a mãe até o hospital levar a irmã com febre alta e dor de cabeça, presenciou a postura da servidora.
Denilson conta que, ao chegar ao hospital com a mãe e a irmã, várias crianças com febre e resfriadas aguardavam na fila para ser atendidas. No balcão de atendimento do local, um atendente se desdobrava em receber os pacientes, enquanto duas mulheres, que ele acredita serem enfermeiras, riam e se divertiam olhando a tela de um dos dois computadores existentes no local. Segundo Denilson, as funcionárias pouco se importavam com a movimentação no posto.
Ele conta que ficou indignado ao se aproximar e ver que as mulheres acessavam o Orkut. ‘Todo mundo que estava lá viu e se indignou. Minha mãe questionou o fato de o atendimento estar lento e elas ali, no computador’, diz. Quando questionada sobre o fato de deixar de cumprir sua função para navegar na internet, uma das mulheres, que se apresentou como a enfermeira-chefe, teria dito que ela não preencheria fichas, pois aquilo não era sua função. ‘Ela se negou a nos atender e bateu boca mesmo’, reforça. (Portal ORM)




