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quarta-feira, dezembro 17, 2025
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Tocantins novamente na mídia nacional. PF suspeita que agrados de Cachoeira a Eduardo Siqueira Campos eram “tentativas de suborno”

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A revista Carta Capital desta semana também trata em sua capa do caso envolvendo o contraventor Carlos Cachoeira com políticos, e cita, novamente, o Tocantins. Na reportagem “Senhor do submundo”, ela diz que a Polícia Federal suspeita que os agrados, como jantares do secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, que teriam sido pagos por Cachoeira seriam “tentativas de suborno”.

Conforme a revista, a Delta Construção, ligada ao contraventor, teria interesse em fechar contratos com o governo, quando Eduardo era secretário do Planejamento do Estado. Ainda de acordo com Carta Capital, em conversa gravada pela Polícia Federal, Cachoeira teria dito a uma pessoa, em relação a Eduardo, para ela atender “quem realmente governa”, numa referência ao poder do secretário na gestão de seu pai, Siqueira Campos (PSDB).

À revista, Eduardo Siqueira Campos negou ser responsável pelos contratos da Delta com o governo do Estado.

Apenas 1%

Capa da revista Carta Capital desta semana

Na sexta-feira, 18, a Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Relações Institucionais enviou nota ao CT em que afirma que o Estado pagou à Delta Construção apenas R$ 1,3 milhão dos R$ 14.695.596,05 do contrato para execução de serviços de recuperação e roçagem em rodovias de Paraíso. O contrato foi firmado pelo governo Siqueira Campos no ano passado e é questionado pelo Ministério Público Estadual (MPE). Segundo a pasta, embora detentora de cerca de R$ 114 milhões em contratos com o Estado, incluído o emergencial, o faturamento da empresa foi de apenas 1% – os R$ 1,3 milhão – nos 503 dias do governo Siqueira Campos.

A secretaria afirmou que este seria o único contrato da atual gestão com a Delta. Os outros três contratos com a empreiteira são do governo Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Mas, em relações às obras contratadas no governo passado, também não houve nenhum valor pago à construtora, nem por Gaguim e nem por Siqueira.

De acordo com a nota da pasta, o contrato 00281/2010 teve serviços de terraplenagem, pavimentação asfáltica e obras de artes especiais, na rodovia TO-030, trecho Novo Acordo/São Félix, num total de 66,56 Km de extensão. O valor do contrato foi de R$ 74.300.081,25. Também segundo a nota, a obra não iniciada e não houve faturamento.

O contrato 00284/2010 foi assinado para realização de serviços de terraplenagem, pavimentação asfáltica e obras de artes especiais, na rodovia TO-010, trecho entroncamento TO-404 (Araguatins)/entroncamento TO-201 (Buruti do Tocantins), com extensão de 33,81 KM. O valor do contrato foi de R$ 23.514.992,04. A ordem de serviço foi dada em 22 de agosto do ano passado, já no governo Siqueira Campos, mas, em seguida, no dia 9 de dezembro, houve uma ordem de paralisação em decorrência do período chuvoso. Conforme a secretaria, não houve nenhum pagamento. “Embora não tenha havido nenhum pagamento, a obra não apresenta nenhuma anormalidade”, observa a nota da secretaria.

O terceiro contrato, número 00285/2010, teve como objeto a execução de serviços de terraplenagem e revestimento primário na rodovia TO-296, trecho Combinado/Depasa/Arraias, com 85,20 Km de extensão, no valor de R$ 4.803.794,23. As obras não foram iniciadas, e, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, não foi assinada a ordem de serviço por falta de recursos.

Sigilo bancário

A CPI do Cachoeira aprovou na quinta-feira, 17, a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico da Delta Construções restrita às filiais da empreiteira localizadas na região Centro-Oeste. Apesar de protestos da oposição e de integrantes da base aliada, a comissão não quis ampliar, no momento, a quebra do sigilo da empreiteira em todo o País. Com a decisão, a medida abrangerá as regionais da Delta no Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. (Portal CT)

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