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sábado, dezembro 6, 2025
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Prefeitura de Palmas decide manter contrato com a Delta

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Mesmo depois da operação Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal, ter revelado que a Delta Construções S/A estaria no centro do esquema de corrupção em contratos com órgãos públicos, comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o procurador-geral do Município de Palmas, Antônio Luiz Coelho, afirmou ontem pela manhã que a prefeitura não vai cancelar o contrato que tem com a construtora no valor de R$ 71.979.414,42, para prestação de serviço de coleta de lixo e limpeza urbana. O contrato foi assinado em 1º de setembro de 2009 e tem vigência até 2014. O procurador-geral alegou que não existiriam razões jurídicas para o cancelamento.

O contrato está sendo questionado na Justiça pelo Ministério Público Estadual (MPE), que pediu sua suspensão, em caráter liminar, alegando que a Delta teria apresentado documentos falsos para vencer licitação. Mas teve o pedido negado pelo juiz Frederico Paiva Bandeira.

O caso também levou o Ministério Público Federal (MPF) a apresentar uma ação penal contra o ex-diretor da Delta, Carlos Roberto Duque Pacheco. Segundo informações da Polícia Federal, seria Pacheco o responsável pela falsificação dos documentos usados para conseguir a certidão de acervo técnico (CAT), junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Tocantins (CREA), que garantiu à Delta participar e vencer licitações de Palmas e outras três cidades – Anápolis e Catalão, em Goiás, e Itanhaém, em São Paulo.



Primeira-dama

A prefeitura se pronuncia sobre o contrato com a Delta dois dias depois da divulgação de ligações telefônicas interceptadas pela PF na operação Monte Carlo mencionando um depósito de R$ 120 mil na conta de Rosilda Rodrigues dos Santos, ex-assessora da deputada estadual e primeira-dama de Palmas, Solange Dualibe (PT). A gravação mostra uma conversa entre o tesoureiro da Delta, Rodrigo Dall Agnol, passando os dados bancários de Rosilda para Geovani Pereira da Silva, apontado como o responsável pela contabilidade do grupo de Cachoeira. Solange negou qualquer envolvimento com o assunto e cobrado investigação sobre o caso.

Sobre o assunto, o procurador-geral do município disse que não caberia ao município fiscalizar os atos da ex-assessora da deputada.

Contrato

A Delta tem um contrato com a prefeitura no valor de R$
71.979.414,42,
firmado em 2009 e com vigência até 2014. O contrato está sendo questionado na Justiça pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual. (Jornal do Tocantins)

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