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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Vigilância Sanitária promete blitz em pontos de açaí

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O Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa) de Belém intensificará a fiscalização de pontos de venda de açaí em Belém, mas não divulgará data nem horário para surpreender os infratores. Serão multados e fechados os que descumprirem as normas de higiene da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As inspeções semanais agora terão caráter punitivo e serão pela manhã, quando o açaí é processado. Os batedores de açaí reclamam, por sua vez, da falta de apoio do governo estadual para comprar equipamentos que higienizem a manipulação, como o filtro industrial ou o tanque de branqueamento para esterilizar o açaí, que entrará no mercado no segundo semestre.

O titular da Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor, Marco Aurélio Nascimento, avalia que, nos últimos cinco anos, houve uma evolução no processamento do açaí, com ‘um bom investimento’ por parte dos batedores. Para ele, o que precisar melhorar ‘são as boas práticas, como lavagem do açaí e uso do tanque de branqueamento’. O tanque, já adaptado, está em fase de testes no laboratório da Eletronorte para se enquadrar aos padrões do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), já que anteriormente não havia um equipamento no mercado para o branqueamento, que consiste na esterilização do produto a partir de um choque térmico, assim como pasteurização. Aquece-se o açaí a 80º C por dez segundos e, logo em seguida, se resfria o produto.

O protótipo do tanque de branqueamento, em fase de testes, foi desenvolvido por uma empresa paraense, em parceria com batedores. O gerente de fruticultura da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Geraldo dos Santos Tavares, diz que cada peça custará entre R$ 1.700 e R$ 2 mil. Depois da fase de testes, que acabará até no máximo julho, o equipamento será financiado pelos bancos públicos – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco da Amazônia (Basa). O crédito será liberado a batedores cadastrados, em Belém, pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e, no interior, pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa). Na negociação, haverá parceria com Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí de Belém e Região Metropolitana de Belém (Avabel), que reúne 1.200 batedores, de um total de cinco mil só em Belém. A ação faz parte do Programa Estadual de Qualidade do Açaí.

Presidente da Avabel, Marivaldo de Almeida Ferreira diz que o término dos testes estava previsto para março. ‘Ao tanque, que poderá custar cerca de R$ 1.800, ainda se somarão mais três de R$ 500. Precisamos de financiamento’, argumenta Marivaldo, ao informar sobre uma promessa de financiamento pelo CredCidadão, antigo CredPará, mas sem resposta. No último sábado (21), o diretor administrativo do programa, Christiano Lima, informou que a linha de crédito está direcionada agora a mototaxistas e só a partir do segundo semestre os vendedores de açaí terão oportunidades. ( O Liberal)

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