O Araguaína deve entrar entre hoje ou amanhã com mandado de garantia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) questionando o acordo extrajudicial que substitui a sentença do Pleno do STJD que tirou o Rio Branco (AC) da segunda fase e ainda o rebaixou para a Série D, em 2012. No primeiro julgamento, o Rio Branco já havia sido excluído do Brasileiro da Série C por ter entrado na Justiça Comum para obter a liberação do seu estádio, o Arena da Floresta, sem esgotar todas as instâncias da Justiça Desportiva. Com a punição, o time acreano caiu para o quinto lugar, o que garantiu a permanência do Araguaína, quarto colocado, na Série C deste ano. Ocorre que, segundo a CBF, o time acreano retirou a ação na Justiça comum, e a entidade decidiu manter os pontos conquistados na primeira fase, retirando apenas os obtidos na segunda fase. Com a decisão, o Rio Branco recuperou os 16 pontos, fazendo com que o time tocantinense, que terminou com apenas um ponto, fosse rebaixado para o Brasileiro da Série D.
Jurídico
De acordo com o diretor jurídico do Tourão do Norte, Israel Vasconcelos, mesmo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já tendo divulgado as tabelas da Série C e D, respectivamente, a diretoria segue confiante que o clube disputará o Brasileiro da terceira divisão, e não a quarta. “Em hipótese alguma estamos pensando em participar da Série D. Vamos lutar na área jurídica para reavermos a vaga que por direito é nossa”, comentou Vasconcelos, afirmando que ontem o presidente do clube, Hely do Carmo, já contratou o advogado Osvaldo Sestário Filho para defender o Araguaína junto ao STJD. “Ele já está com a documentação de todo o caso e hoje enviaremos a procuração para que o advogado possa buscar nossos direitos”, ressaltou o dirigente, acrescentando que Sestário já foi presidente do Londrina (PR) e hoje representa várias equipes nos tribunais, como Vasco, Sport, Náutico, Santa Cruz, Avaí, Ceará, Guarani, Atlético Goianiense, Paysandu, entre outros clubes.
Desistência
Na época surgiram várias notícias nos bastidores dando conta que o recuo do Rio Branco foi em razão de que a diretoria do clube teria conseguido garantias de que não seria punido pela CBF com rebaixamento ou suspensão – fato que depois acabou ocorrendo. (Jornal do Tocantins)
