A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Caixa Econômica Federal firmaram parceria para a implantação do Programa Minha Casa Minha Vida Rural, no Tocantins. O lançamento do programa aconteceu na manhã desta segunda-feira, 13, na sede da Faet – Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins, em Palmas.
Na ocasião, foram assinados dois convênios. Um deles entre a Caixa Econômica Federal e o sistema Faet/CNA, que tem como objetivo a construção de 1.406 moradias na zona rural do Tocantins. O outro convênio foi assinado entre o Governo do Tocantins e o sistema Faet/CNA e tem como objetivo a construção de 1.500 unidades habitacionais. Ao todo, mais de 2.900 famílias, que moram na zona rural do Tocantins serão beneficiadas com a parceria.
A presidente da Faet/CNA, senadora Kátia Abreu, falou sobre o grande déficit de moradia rural, que em todo Brasil passa de um milhão. “As políticas públicas avançaram nas cidades, mas poucas chegaram ao campo e por isso a importância desse trabalho em parceria com a CNA, que tem o Tocantins como piloto”, afirmou a senadora.
Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, agricultores familiares do Tocantins terão um grande ganho em qualidade de vida, com a execução do programa de assistência à moradia. “Esse é um projeto importantíssimo para o campo e o fato de o Tocantins ter sido escolhido como piloto, comprova a relevância do setor produtivo do nosso Estado e a boa representação que temos na esfera federal”, avaliou Jaime Café.
Minha Casa Minha Vida Rural
De acordo com o cronograma de execução do projeto, as moradias no Tocantins, que fazem parte do Programa Minha Casa Minha Vida Rural, serão construídas em um prazo que varia entre 4 a 12 meses. As casas terão 36 m², com no mínimo dois quartos, com instalações de água e energia elétrica. O beneficio será concedido aos agricultores familiares com renda bruta anual de até R$ 15 mil.
O Programa Minha Casa Minha Vida liberará até R$ 25 mil para a construção de novas unidades e até R$ 15 mil para conclusão, reforma e aplicação em moradias rurais. O beneficiário participará com uma contrapartida de 4% do valor liberado, que poderá ser pago em até quatro parcelas anuais, sem cobrança de juros ou correção monetária.
