O ex-governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) rebateu as declarações do atual governo sobre a existência de dívidas milionárias na Saúde estadual e problemas no plano Servir. Em nota, ele afirmou que sua gestão manteve a estabilidade financeira, com pagamentos em dia, serviços funcionando normalmente e investimentos superiores ao mínimo exigido por lei.
Segundo Wanderlei, o orçamento anual da Secretaria Estadual da Saúde (SES) ultrapassa R$ 3,2 bilhões, e a existência de valores pendentes é parte da rotina administrativa, conhecida como “restos a pagar”. “É natural que nem todas as despesas sejam quitadas dentro do mesmo exercício financeiro. Isso ocorre em todos os governos, sem que represente desequilíbrio ou má gestão”, destacou o ex-governador.
Sobre o plano de saúde dos servidores públicos, Wanderlei afirmou que o Servir permaneceu regularizado durante todo o seu mandato, sem paralisações no atendimento. Ele explicou que o processo de pagamento segue um trâmite técnico que leva, em média, quatro meses, entre a prestação do serviço, conferência das notas fiscais e liberação dos repasses a hospitais, clínicas e médicos credenciados.
O ex-governador também defendeu que sua administração manteve transparência e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos. “Durante nossa gestão, a Saúde funcionava dentro da normalidade, com os serviços garantidos e investimentos acima de 18%, ou seja, 50% a mais do que a Constituição exige. Não há qualquer prova de rombo financeiro ou descontrole”, afirmou.
Por fim, Wanderlei Barbosa criticou a possibilidade de decretação de emergência na Saúde e adiantou que o partido Republicanos poderá recorrer aos órgãos de controle e ingressar com ação civil pública caso a medida seja oficializada.




