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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Escolaridade entre os jovens do Tocantins é baixa

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Maioria dos inseridos no mercado de trabalho do Tocantins, os jovens ainda têm muito o que melhorar no que diz respeito à escolaridade. Em 2004, a média de anos de estudo da população economicamente ativa entre as pessoas  de 16 a 29 anos era de 7,9, ou seja, nem o ensino fundamental completo. Em 2009 esse número teve um pequeno aumento, chegando a 9,4, o que representa o ensino fundamental completo e o médio incompleto.

Esses números fazem parte do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2010-2011, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que mostra que a maioria desses jovens se dedica apenas ao trabalho, deixando os estudos de lado. Segundo o levantamento, em um público de mil pessoas, 24,8% estudam, trabalham ou estão a procura de trabalho; 51,7% só trabalham; 13,6% só estudam; e 9,9% estão classificados como outros.

Em 2009, num universo de mil pessoas, 322 pessoas tinham entre 16 e 29 anos, sendo que 247 integravam a População Economicamente Ativa (PEA). Outros 220 estão ocupados; 27 desocupados; e 76 faziam parte da População Não Economicamente Ativa (PNEA). Trocando em miúdos, 76,5% deste universo estavam inseridos no mercado de trabalho e apenas 10,8% apareciam na taxa de desocupação.

Assalariados

Outro dado levantado pelo anuário mostra que, dos jovens assalariados sem carteira assinada, em 2004, 66,1% tinham entre 16 e 29 anos. Cinco anos depois há uma redução de 10% e esse número caiu para 56,5%. No caso dos empregos formais, apesar de não mencionar o quantitativo total, o balanço mostra que 59% são homens e 41%, mulheres.

Uma das ferramentas utilizadas pelo governo federal para qualificação social e profissional do jovem e estímulo à sua inserção no mundo do trabalho é o Projovem Trabalhador. Dos 10.209 inscritos entre 2008 e 2010, a maioria é composta por mulheres, sendo elas 7.332 contra 2.877 homens. Dos cadastrados, 59,1% têm de 18 a 24 anos; 32,4% de 25 a 29 anos; e 8,5% outras faixas etárias.

O programa é destinado a jovens de 18 a 29 anos, em situação de desemprego, pertencentes a famílias com renda per capita de até um salário mínimo e que estejam cursando ou tenha concluído o ensino fundamental, ou, cursando ou tenha concluído o ensino médio, e não estejam no ensino superior.

Cadastro Nacional da Aprendizagem

Outra ferramenta utilizada pelo governo federal, através do MTE, é o Cadastro Nacional de Aprendizagem, que inscreve entidades qualificadas em formação técnico-profissional, programas e cursos de aprendizagem. Além destas, o cadastro permite a inscrição de jovens a vagas de aprendizagem ofertadas por empregadores. Entre 2008 e 2010 foram registrados, no Tocantins, 283 inscritos e 191.403 no País. (Jornal do Tocantins)

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