
O vazamento dos áudios da senadora e pré-candidata ao governo do Tocantins, Professora Dorinha (União Brasil), abriu uma crise nos bastidores do grupo político conhecido como G5. As gravações, que circulam desde o fim de semana, teriam ocorrido em uma conversa com Diego Costa, assessor da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Palmas. Dorinha nega ter sido a responsável pela divulgação, o que levanta a suspeita de que o material possa ter saído do próprio interlocutor.
A possibilidade de que o episódio tenha origem em assessores ligados ao G5 tem gerado constrangimento, sobretudo porque o grupo havia reaparecido poucos dias antes para reafirmar apoio à pré-candidatura da senadora. Formado pelos prefeitos Wagner Rodrigues (Araguaína), Eduardo Siqueira Campos (Palmas), Josi Nunes (Gurupi), Ronivon Maciel (Porto Nacional) e Celso Moraes (Paraíso), o bloco vinha de meses afastado das articulações, mas buscava retomar protagonismo político.
Agora, em menos de uma semana, a aliança se vê associada a uma polêmica envolvendo um de seus assessores, em um momento considerado estratégico para consolidar apoios. A repercussão negativa pode abalar a imagem de coesão que o G5 tentava reconstruir.
Nas gravações, Dorinha critica duramente políticos, aliados e imprensa.




