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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Retorno do G5 é dominado por discurso agressivo de Wagner e Eduardo

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O reaparecimento do chamado G5 — formado pelos prefeitos das cinco maiores cidades do Tocantins — nesta quarta-feira (13) não passou despercebido. Após meses de silêncio, o grupo reapareceu oficialmente para reafirmar apoio à pré-candidatura da senadora Professora Dorinha (UB) ao governo estadual. No entanto, a postura adotada por dois de seus integrantes, Wagner Rodrigues (Araguaína) e Eduardo Siqueira Campos (Palmas), chamou atenção pelo tom agressivo e pelas insinuações lançadas sem a apresentação de evidências concretas.

Wagner Rodrigues acusou diretamente a existência de uma “indústria de intriga política midiática” voltada contra Dorinha e o próprio G5, supostamente alimentada por sites e plataformas digitais. Apesar do peso da acusação, o prefeito de Araguaína não apresentou provas, exemplos específicos ou indícios verificáveis que sustentassem suas afirmações. Em meio ao discurso, ainda tentou emplacar a narrativa de que adversários estariam agindo movidos por “dinheiro e velha política” — frase que, embora forte, carece de respaldo factual e abre espaço para interpretações estratégicas.

Eduardo Siqueira Campos, por sua vez, adotou um tom mais indireto, mas igualmente incisivo. Sem citar nomes, buscou contrastar o presente com gestões anteriores, exaltando o período em que seu pai, Siqueira Campos, comandou o Estado. Em sua fala, atribuiu a Dorinha a capacidade de “retomar o caminho de crescimento” que, segundo ele, só teria ocorrido nas administrações familiares. O posicionamento acontece menos de um mês após Eduardo ter deixado a prisão e ainda responder a investigações na Polícia Federal e no Supremo Tribunal Federal, fator que coloca suas declarações sob um inevitável crivo público.

Enquanto isso, os outros prefeitos do G5 — Josi Nunes (Gurupi), Ronivon Maciel (Porto Nacional) e Celso Moraes (Paraíso) — optaram por discursos mais moderados, sem ataques diretos à imprensa ou insinuações contra adversários. Ainda assim, o grupo como um todo não apresentou imagens da reunião que alegam ter ocorrido no dia 11, recorrendo a registros feitos em abril, o que reforça questionamentos sobre a real articulação e a efetividade desse retorno. Para parte da opinião pública, o encontro deixou mais narrativas no ar do que respostas concretas.

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