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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Reaparecimento do G5: Discurso inflamado, poucas respostas e imagens de abril

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Após meses de silêncio, o chamado Grupo G5 — formado pelos prefeitos das cinco maiores cidades do Tocantins — voltou ao cenário político nesta quarta-feira, 13, tentando desmentir rumores sobre o afastamento da senadora Professora Dorinha (UB) em sua pré-campanha ao governo estadual. Eduardo Siqueira Campos (Palmas), Wagner Rodrigues (Araguaína), Josi Nunes (Gurupi), Ronivon Maciel (Porto Nacional) e Celso Moraes (Paraíso) afirmaram ter se reunido dois dias antes para alinhar estratégias. No entanto, não apresentaram registros da reunião, preferindo divulgar imagens de um encontro ocorrido ainda em abril, o que levanta dúvidas sobre o real encontro.

O tom mais duro partiu de Wagner Rodrigues, que acusou a existência de uma “indústria de intriga política midiática” contra Dorinha e o próprio G5. A alegação, contudo, não veio acompanhada de evidências concretas, nem de exemplos específicos dos supostos ataques. Situação semelhante ocorreu com Eduardo Siqueira Campos, que optou por criticar gestões passadas e exaltar o período administrativo do pai, ex-governador Siqueira Campos, enquanto enaltecia a capacidade de Dorinha. A fala do prefeito de Palmas ocorre menos de um mês após ele ter deixado a prisão, sendo ainda investigado pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal.

Já Josi Nunes, Ronivon Maciel e Celso Moraes adotaram discurso mais moderado, evitando ataques diretos e focando em demonstrar unidade em torno da senadora. No entanto, a ausência de informações objetivas sobre o que foi discutido na suposta reunião desta semana, somada à escolha de imagens antigas para ilustrar o encontro, abre espaço para questionamentos: estaria o G5 realmente ativo e alinhado ou apenas reagindo à pressão pública?

O reaparecimento do grupo ocorre em um momento de fragilidade na pré-campanha de Dorinha. Ao atacar a imprensa e manter um discurso centrado mais em narrativas, o G5 deixa uma lacuna de transparência. Para um eleitorado cada vez mais exigente, a falta de posição objetiva e clara pesa mais do que o retorno repentino às manchetes.

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