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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Em carta incisiva, Amastha reage a exoneração e alerta Eduardo sobre ambiente tóxico na Prefeitura de Palmas

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Em um momento de forte tensão política e revanchismo nos bastidores da Prefeitura de Palmas, o vereador e ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) enviou uma carta pública ao prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), na qual se defende de rumores de traição e critica o ambiente de desconfiança que tem se instalado desde o retorno de Eduardo ao comando da gestão municipal.

O documento, datado de 22 de julho, é uma resposta direta ao movimento político que culminou na exoneração de Amastha da Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana, pasta que ocupava desde o afastamento de Eduardo e a posse interina do vice-prefeito Carlos Velozo. A saída do vereador, publicada no Diário Oficial da última quinta-feira, 24, ocorreu sem justificativa oficial, mas é vista como parte de uma ampla reorganização promovida por Eduardo para substituir nomes ligados ao período de sua ausência.

Na carta, Amastha repudia os boatos que o colocam entre os “traidores” do grupo político e nega qualquer articulação contrária ao atual prefeito. “Nunca houve de minha parte, qualquer tipo de conspiração ou intenção de se afastar do compromisso que assumimos juntos com o povo de Palmas”, afirmou, defendendo seu trabalho à frente da Zeladoria e ressaltando que atuou com responsabilidade diante da precariedade estrutural da pasta.

Ao longo do texto, o vereador adota tom firme ao abordar o que chama de “ambiente tóxico” alimentado por fofocas e conselheiros que inflamam suspeitas infundadas. Ele alerta que lideranças que se cercam apenas de bajuladores tendem a perder o senso crítico e cometer erros graves de gestão. “A História está repleta de lições amargas sobre lideranças que ascenderam ao topo e sucumbiram por não saberem distinguir a verdade da manipulação”, escreveu, citando o exemplo de Napoleão Bonaparte.

A carta também sugere que a permanência de Amastha no cargo estava condicionada à existência de condições mínimas para exercer suas funções, algo que, segundo ele, nunca se concretizou. Ao mesmo tempo em que reforça sua disposição para seguir contribuindo com Palmas, o vereador se coloca como vítima de um processo de desgaste político que, segundo ele, não tem base na realidade.

O episódio escancara uma crise de confiança dentro do próprio grupo que venceu as eleições em 2024. A tentativa de Eduardo em reorganizar seu núcleo de poder com mão de ferro pode, no curto prazo, lhe garantir lealdade interna. Mas a forma como conduzirá os conflitos políticos e pessoais nas próximas semanas dirá muito sobre a estabilidade de sua gestão daqui para frente.

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