O Programa Jurisdicional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (JREDD+), coordenado pelo Governo do Tocantins, tem mobilizado diferentes setores da sociedade em torno da construção de uma política ambiental participativa. Desde 2024, o ciclo de oficinas e audiências públicas tem reunido representantes indígenas, sindicais, empresariais, acadêmicos e ambientais para debater soluções alinhadas à preservação das florestas e à valorização dos territórios. Um dos marcos desse processo foi a realização de três dias de oficinas com o povo Krahô, na Terra Indígena localizada entre Itacajá e Goiatins, ocasião em que foi reafirmada a necessidade de seguir os princípios da Convenção 169 da OIT, com garantias de Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI).
Além das comunidades indígenas e da participação ativa da Funai e da Arpit, o programa também conta com o envolvimento de entidades do setor produtivo, como os sindicatos rurais de Araguaína e Gurupi, a Aprosoja e a Coapa, que contribuem com propostas para integrar conservação ambiental e desenvolvimento. A comunidade acadêmica, por meio da UFT e da Unitins, tem oferecido suporte técnico e científico em temas como monitoramento ambiental e gestão territorial. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Marcello Lelis, o JREDD+ reflete o compromisso do Tocantins com políticas públicas construídas com diálogo, evidência técnica e foco no enfrentamento das mudanças climáticas.
