O trabalho de monitoramento do nível do Rio Tocantins foi reforçado pela Superintendência da Defesa Civil do Município desde a última sexta-feira (23), quando a água alcançou a marca de 5,30 m, cobrindo a rampa do Cais do Porto, próximo às peixarias, e avançando pela rampa do Porto da Balsa, em direção à Rua Luís Domingues e Rua Nova.
As primeiras casas foram alcançadas pela água já tarde de domingo, quando a Defesa Civil se mobilizou para iniciar a retirada de famílias, o que não foi feito naquele momento, pela resistência dos moradores em deixarem suas residências.
Já na manhã desta segunda-feira (26), com a vazão da Usina Hidrelétrica de Estreio em 12.500 m³ de água, por segundo, e o nível da água em 7,60 m acima do normal, o rio avançou mais ainda, e a Defesa Civil iniciou a retirada dos moradores, das casas que já estavam com calçadas e piso cobertos pela água.
“Concentramos nossos esforços no monitoramento da vazão da hidrelétrica, consequentemente no aumento do nível do Rio Tocantins, devido ao grande volume de água que chega aqui. Ficamos de prontidão durante o final de semana, viemos aqui, conversamos com as famílias. No domingo a tarde já estávamos disponíveis para retirá-las, pois a água chegou aqui nas primeiras residências, mas as famílias não quiseram sair naquele momento. Hoje, nas primeiras horas da manhã, já começamos a retirada”, disse o superintendente da Defesa Civil, Josiano Galvão.
No início da tarde desta segunda-feira, quatro famílias (17 pessoas) estavam abrigadas na igreja evangélica Jerusalém Celeste, no Porto da Balsa, outras três (11 pessoas) na Assembleia de Deus Pedra Viva, no bairro Caema, e 21 famílias (62 pessoas) foram levadas para a quadra da Escola Municipal Tiradentes, Parque do Buriti. Todas estão assistidas pelo setor de Alta Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social do Município (Sedes). Até às 14h30 o número de famílias desalojadas, era de 15.