
Com roupas especiais, máscaras e pulverizadores, os agentes de endemias entram em ação nos abrigos, onde vivem as vítimas da enchente, contra inimigos pequenos, mas incômodos e que podem até ser mortais, como o Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue e outras doenças.
O agente Reginaldo Rodrigues explica que o trabalho deles vem depois de uma ação educativa, onde as pessoas são informadas sobre os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos. “O pessoal faz visitas, palestras, entrega de panfletos, entrega de cloro e agora viemos fazer esse trabalho de pulverização para não complicar a questão endêmica dos abrigados. Estamos trabalhando com a borrifação de partículas, lançadas ao ar, que faz o trabalho em torno dos barracos”, esclarece o agente de endemias.
De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses, CCZ, o processo será feito em todos os abrigos. A pulverização já foi realizada nos abrigos da Folhas 32, 33 e folha 14. Na sexta-feira passada, 04, foi a vez do abrigo da Colônia Z-30 para tranquilidade de quem tem de viver por lá.
Marilene Ferreira também ficou satisfeita com a ação devido à intensa presença de mosquito por conta da cheia. “É muito bom, porque esses dias tinha mosquito que não acaba mais. Alivia. Tem muita criança também, a gente fica com medo né”, comenta a dona de casa.
Hugo de Andrade Silva avalia a ação como importante, pois sente que o perigo ronda por perto. “Minha esposa estava com todos os sintomas, nós fomos lavar a casa e já tem dias que ela está sentindo febre, dor no corpo. Então combater o mosquito é bem melhor, tem muita muriçoca por aí. Na verdade, não sabemos o que é. Tem muito morcegos também por aqui, por causa das árvores”, observa o auxiliar de produção. (Leydiane Silva / Fotos: Aline Nascimento)




