Com o objetivo de restaurar e pavimentar pelo menos 1.550 quilômetros de estradas maranhenses até o fim de 2010, o Programa Viva Infraestrutura, uma ação da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), está mudando o mapa rodoviário do Maranhão. As empresas contratadas pela Sinfra trabalham simultaneamente em aproximadamente 20 pontos do Maranhão, restaurando a malha viária e pavimentando estradas que nunca antes haviam sido asfaltadas. E as obras seguem em ritmo acelerado.
Lançado há pouco mais de três meses, o Programa Viva Infraestrutura produz bons resultados. Dos 1.550 quilômetros a serem pavimentados ou restaurados, já foi autorizou o início das obras, pelo secretário Max Barros, em 735,8 km, exatos 47,46% do que deve passar pelas intervenções comandadas pela Sinfra. Isso sem contar o trecho de 145 km da MA-123, que liga os municípios de S. Pedro da Água Branca, Vila Nova dos Martírios e Cidelândia à BR-010, na Região Tocantina. Essa obra estava prevista para o biênio 2010/2011, mas já foi iniciada e deve ser concluída ainda este ano.
Ciente de que o período chuvoso pode ser tão rigoroso em 2010 como foi este ano, o secretário de Infraestrutura, Max Barros, tem cobrado empenho das empreiteiras para que os serviços avancem e grande parte das obras seja entregue ainda em 2009.
Em recente visita ao Baixo Parnaíba, para vistoriar a restauração do trecho de 86 km da MA-034 entre Coelho Neto e o Entroncamento com a BR-316, nas proximidades de Caxias, o secretário se surpreendeu com o andamento dos trabalhos. “Nós viemos aqui vistoriar os serviços e constatamos que as máquinas trabalham em ritmo acelerado. Foi uma grata surpresa ver que a obra já está bem mais adiantada do que esperávamos”, declarou.
Na Baixada Maranhense, também já estão bem adiantados os serviços de pavimentação da MA-302, no trecho de 16 quilômetros entre o entroncamento com a MA-304 e Porto Rico do Maranhão; e da MA-303, trecho de 26 quilômetros entre Bacuri e Apicum-Açu.
As ordens de serviço foram assinadas em setembro e, nos dois pontos, as vias estão sendo preparadas para receber o asfalto.Nesse caso, a urgência da obra é ainda maior devido à característica do solo local, muito propício à formação de atoleiros durante o período chuvoso.
Na estrada que leva a Apicum-Açu, outro problema eram as inúmeras pontes de madeira – sete ao total, ao longo dos 26 km – que normalmente desabavam com as enxurradas, deixando a cidade isolada.
“As duas estradas eram sonhos antigos da população e o atendimento a essas reivindicações só foi possível devido ao empenho da governadora em garantir os recursos. Portanto, o dinheiro já está em caixa e as máquinas só param quando os trechos contratados estiverem completamente asfaltados”, assinalou Max Barros.
