Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sábado, dezembro 6, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

PARÁ: Famílias sem-terra ainda ocupam área na Agrópolis

Noticias Relacionadas

Após terem passado mais de 12 dias com os trabalhos paralisados na Superintendência do Incra em Marabá, os servidores do órgão fundiário voltaram às atividades normais nesta segunda-feira, 27. A situação normalizou depois que os trabalhadores rurais acampados nos arredores, integrantes de três movimentos sociais MST, Fetagri e Fetraf levantaram acampamento ainda na noite da última terça-feira, 21.

Contudo, cerca de 50 famílias ainda se encontram acampadas na Praça de Mogno, na Agrópolis do Incra, em área pertencente à Polícia Federal.  De acordo com o coordenador estadual do MST, Tito Moura, elas são oriundas do acampamento da Fazenda Piratininga, região localizada a 70 quilômetros de Tucuruí, que estão à espera da desocupação da propriedade para, enfim serem assentados.

“Eles estavam acampados com a gente e ficaram no Incra pois serão os primeiros a receber o acampamento. Algo que já está atrasado”, disse Tito.

A Fazenda Piratininga, segundo o superintendente regional do Incra, Edson Bonetti, em 2009, foi desapropriada e seria organizada no modelo extrativista. Em vez de lotes, as 120 famílias, que na época acampavam lá, morariam em uma agrovila e trabalhariam de forma coletiva nas terras, por meio de técnicas ecológicas.

Porém, as terras do assentamento foram invadidas por jagunços armados, a mando de madeireiros, que estão fazendo o corte da madeira e a devastação das terras. “Já ganhamos na Justiça a mandato de reintegração de pose. Iremos contar com ajuda da Força Tarefa para essa situação”, explicou Bonetti.  De acordo com ele, até o final de julho todas as famílias estarão de volta ao assentamento. (Correio Tocantins)

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias