O jacaré-açu flagrando nadando entre lanchas no rio Tocantins, em Marabá, no sudeste do Pará, não será retirado do meio-ambiente. O informe foi divulgado nesta quarta-feira (16), pelo Ibama.
De acordo com o instituto, o animal foi avistado em sua área de ocorrência natural, por esse motivo, não será recolhido. A orientação do Ibama é que, por segurança, a população evite a proximidade com o jacaré.
O animal, que é o maior da espécie e pode chegar até 4,5 metros de comprimento e pesar mais de 300 quilos, foi filmando na segunda-feira (14) por pescadores e pessoas que passeavam em lanchas no rio. Ele estava nadando próximo à margem do rio Tocantins, área utilizada para banho pelos moradores da cidade.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marabá informou que é para ter cuidado para quem tem costume de tomar banho nas águas dos rios Tocantins e Itacaiunas, principalmente no período chuvoso, porque há relatos recentes aparições de jacarés-açus nestes rios. A secretaria também informou que caçar e matar o animal é considerado crime ambiental com pena que varia de 6 meses a 1 anos de prisão, mais o pagamento de multa.
O Ibama destaca que “matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar espécimes da fauna silvestre são crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) com pena de detenção de seis meses a um ano, e multa”.




