Depois do ato de abandonar a senadora Kátia Abreu (PDT), considerado até por muitos dos próprios petistas como “deslealdade”, e se coligar com Carlos Amastha (PSB), o PT foi oficialmente dispensado pela senadora e devolvido para o ex-prefeito de Palmas.
A direção nacional do PT, vetou oficialmente a coligação PT/PSB, mas Kátia anunciou que abria mão do apoio, pois não queria a legenda a força.
Já pessoas próximas a parlamentar chamam de “livramento”, pois consideram que o peso dos “caciques” que organizaram o desmonte da coligação PDT/PT é popularmente mais fraco, que a outra metade que ficou com Kátia, como é o caso de José Santana e Donizete, que teriam maior representação.
Os aliados de Kátia ainda comentam que os responsáveis pela saída do PT e coligação com Amastha, fizeram de maneira astuta, se aproveitando de um momento com menor presença dos convencionais. O grupo ainda avalia que o principal fator motivador foi o que eles chama de “ciúme” interno. A ala ligada ao presidente José Roberto, não estaria interessada em ver Donizete ascender ao cargo de senador.
Mesmo assim, o grupo katista ainda avalia que a coligação PSB/PT pegou mal na opinião pública. Principalmente pelo fato de Amastha ter feito diversos e severos ataques aos ex-presidente Lula e Dilma, mas que a imagem do ex-prefeito segurando uma bandeira com a frase “Lula Live” deixou a clara sensação de insinceridade.




