Uma operação especial foi desencadeada ontem pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE), com cooperação da Polícia Civil. A operação consistiu na execução de mandados de buscas e apreensões na residência e no estabelecimento comercial, uma farmácia, de propriedade de um empresário de Palmas. Também foram cumpridos dois mandados de condução coercitiva e um de prisão temporária, todos executados. Como a operação está sendo mantida sob sigilo pelo MPE, nenhum dos nomes foi divulgado.
Por meio de nota, o promotor se limitou a dizer que a operação foi decorrente de um procedimento “investigatório criminal destinado a apurar a venda e a fabricação de medicamentos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”. A nota também diz que fiscais da Agência também participaram da operação, tendo se deslocado de Brasília (DF) para Palmas, especialmente para auxiliar no cumprimento de mandados de busca e apreensão, efetivados tanto em estabelecimentos comerciais quanto em residências.
A operação, cujas investigações seguem em segredo, foi planejada a partir de denúncias que davam conta de que medicamentos sem registro estavam sendo colocados à venda em farmácia de Palmas. “Medicamentos sem registro são colocados à venda em nível nacional e podem causar prejuízos à saúde, sendo capazes, inclusive, de levar seus usuários à morte”, diz a nota do MPE. (Com informações do Jornal do Tocantins)




