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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Governo do TO estuda aumentar custo do plano de saúde para servidores públicos

PLANSAÚDE

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O governo do estado fechou um novo acordo com os prestadores de serviço do Plansaúde, plano de saúde dos servidores públicos, para evitar uma nova suspensão dos serviços. O acordo foi feito nesta terça-feira (21) durante reunião e parte da dívida foi paga. Além de um novo prazo para pagamento, o governo estuda a possibilidade de aumentar a contribuição mensal paga pelos servidores.

Os atendimentos do Plansaúde ficaram suspensos por mais de duas semanas em outubro, quando o sindicato dos prestadores de serviço cobrava uma dívida de R$ 73 milhões. Agora, o plano alega que o governo está devendo cerca de R$ 100 milhões.

“Um prejuízo muito grande para os prestadores de serviço que vêm atendendo os usuários do Plansaúde com esmero e acabam não recebendo no tempo hábil”, disse Maria Lúcia, presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins (Sindessto).

A Maria Eunice Costa foi uma das usuárias prejudicadas com a última paralisação. O marido dela é servidor público há 28 anos e paga quase R$ 700 todo mês no plano, que tem ela e os dois filhos como dependentes. Mesmo com os descontos sendo feitos todos os meses, ela precisou de uma consulta com um cardiologista, mas não conseguiu o atendimento.

“Estava tudo marcado, mas uns dois dias antes a secretária me liga dizendo que não ia atender porque o médico não estava atendendo o plano”, lamentou a dona de casa Maria Eunice Costa.

Com a nova negociação, o governo afirma que grande parte da dívida deve ser paga até janeiro. “Até dia 30 de dezembro a gente deve fazer o pagamento de R$ 45 milhões e até dia 10 [de janeiro de 2018] esse montante deve chegar a R$ 59 milhões”, afirmou o secretário de administração Geferson Barros.

O Estado também avalia a possibilidade de aumentar o percentual de contribuição dos servidores. Mesmo sem divulgar o valor exato desse reajuste, adiantou que os principais impactados devem ser aqueles que ganham mais de três salários mínimos.

O secretário de administração afirma que a dívida do Plansaúde não é a causa do aumento. “A gente não vai retroagir no aumento. Ninguém vai pagar essa dívida existente. É uma dívida do governo que será paga”, disse o secretário. (G1)

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