O Comando Geral da Polícia Militar (PM) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informaram que abriram procedimento de apuração o que levou policiais militares a atirarem contra um delegado da Polícia Civil na manhã deste sábado, 28, em uma avenida de Guaraí. O caso aconteceu por volta das 11 horas em uma avenida, que margeia a BR-153, que é lindeira à cidade, localizada a 173 km de Palmas.
Em nota conjunta, divulgada nesta tarde, as duas instituições confirmaram que os militares atuavam em uma operação montada para identificar possíveis envolvidos no roubo a um carro-forte, ocorrido no dia anterior, na BR-153, entre Presidente Kennedy e Guaraí. Tanto o Comando Geral da PM como a SSP informaram que estão compromissadas em combater o crime e que “as diligências sobre a ocorrência terão continuidade, até que os autores do roubo sejam presos e respondam em juízo pelos seus crimes”.
O titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Colmeia, Marivan da Silva Souza foi transferido do Hospital Regional de Guaraí para um hospital particular em Palmas. Segundo o governo, por decisão da família, Silva foi transferido para um hospital particular da Capital.
Conforme apurado pela reportagem, ele não corre risco de morte. Souza tem 39 anos, é do Espírito Santo e está atuando na Polícia Civil desde junho deste ano. Imagens do local em que o delegado Marivan da Silva Souza foi baleado foram entregues à perícia.
As informações preliminares são de que os policiais envolvidos no episódio seriam do Comando de Operações Especiais (COE) da PM e teriam confundido o delegado com um suspeito do assalto ao carro-forte e atirado contra a caminhonete que o delegado dirigia. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol) informou, em nota, que cobrará medidas enérgicas por parte do governo e dos comandos da SSP e PM acerca do episódio e afirmou que os policiais militares que efetuaram os disparos contra Souza estavam em uma viatura (Mitsubishi L-200) da PM sem nenhuma identificação, tanto no veículo, quanto nas vestimentas. A informação foi questionada ao governo que ainda não a confirmou. (Jornal do Tocantins)
