Em visita a redação do webjornal Folha do Bico, nesta terça-feira, 14, o ex-prefeito de Axixá do Tocantins, Auri-wulange Ribeiro Jorge, avaliou a passagem do governador Marcelo Miranda (PMDB), neste final de semana pelo Bico do Papagaio, como negativa. O ex-gestor disse que 77 km de recapeamento está muito longe de representar uma contribuição significativa, se comparado ao volume de recursos empenhados para as obras e o tamanho da malha viária.
“Sobre a passagem relâmpago do governador Marcelo Miranda no Bico do Papagaio no último final de semana, é mais uma demonstração clara de que a gestão estadual, apesar de entrar em seu terceiro ano, ainda não começou”, afirmou Auri.
O ex-prefeito ressaltou que os trecho entregue no sábado, não representa 10%, do trabalho que tem de ser executado, e com o recurso em caixa, deixado ainda na gestão passada. E lembro do trecho critico da TO-134, entre Darcinópolis e Luzinópolis, que parece interminável.
“Na sua vinda ao Bico, o governador deveria demorar um pouco mais, para que ele tivesse a oportunidade de ouvir a nossa gente que sofre e morre nos corredores do Hospital Regional de Augustinópolis, que sem as mínimas condições, funciona através da boa vontade de seus servidores, médicos e enfermeiros, que mesmo sem a mínima estrutura se dedicam a salvar vidas”, contou o ex-gestor que emendou, “”Um caos” essa é a palavra mais usada por servidores e pacientes do hospital de Augustinópolis. Em Axixá de cada 10 pessoas, 9 estão infectadas com chikungunya, sendo registrado inclusive óbitos em razão dessa epidemia”.
Auri comentou ainda que concorda com a descentralização do poder e que a tempos o Bico sonha com políticas públicas que realmente venha a mudar a realidade da região. “Governador tem que andar, mas andar devagar, para escutar o povo, não bajuladores, saber o que realmente a região precisa, se tivesse ouvido o povo de Axixá, o governador Marcelo Miranda jamais teria gastos milhões de reais do Prodivino com a Biodiesel, um elefante branco que pra nada serve, não teria gastos outros tantos em São Miguel com a cerâmica que nunca funcionou. Dói ver nosso povo passando por tanta dificuldades e ver máquinas que nunca funcionaram e nem irão funcionar estragando em depósitos. Dinheiro público jogado pelo ralo, como aconteceu no projeto Sampaio, no Porto de Praia Norte, enterraram milhões e não deu em nada. Enquanto tudo vira números negativos, assistimos nosso dinheiro virar mídia em operações da Polícia Federal. Sérgio Cabral é bebezinho e o que ele, e sua gangue fizeram, parece brincadeira de criança perto do que estão fazendo com o Tocantins. Inauguram obras que mais tarde serão batizadas com nomes inusitados pela Polícia Federal. Queremos trazer as discussões das políticas públicas para o Bico do Papagaio, porque onde e como serão aplicadas os nossos recursos, seremos nós, como sociedade que iremos dizer. Quase todas as escolas da região estão em péssimas condições e nossos professores estão desmotivados. Mas assistimos denúncias de corrupção até na compra de cadeiras escolares. A carga tributária se eleva tanto, que pais e mães de famílias perdem seus empregos, pois as empresas estão fechando as portas por não suportarem pagar tantos impostos. Impostos estes que servem apenas para enriquecer nossos governantes”, concluiu.
