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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Supermercado Mateus fecha no TO. Outras empresas também devem sair e Governo não faz nada

PARALISIA E DESEMPREGO

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Apesar de anunciar o fim das atividades para o dia 16, na tarde desta segunda-feira, as prateleiras já se encontravam sem reposição.

O Supermercado Mateus anunciou nesta segunda-feira (6) que vai fechar a unidade em Palmas. A empresa funcionava há 5 anos no Tocantins e emprega cerca de 400 pessoas. Em um comunicado que circulou pelas redes sociais, a empresa informou que encerrará as atividades de varejo no dia 16 de março.

A informação foi confirmada por funcionários do local e pelo departamento de marketing. O Capim Dourado Shopping também confirmou a saída do supermercado e disse que o fim das atividades “não tem nenhuma relação com a administração do shopping.”

O Mateus surgiu na década de 1980, em Balsas (MA). Investiu no varejo e chegou a abrir cinco lojas no Maranhão. O supermercado também está presente no Piauí e Pará.

A Secretaria da Fazenda disse que a decisão de fechar a unidade é exclusiva do Grupo Mateus, sem interferência da Sefaz. Disse ainda que as alíquotas do ICMS são aplicadas igualmente para todos, observando os ramos de atividade comercial.

Bastidores

Nos bastidores, as informações são de que a cúpula do Grupo Mateus esteve pessoalmente no Palácio Araguaia, no final do ano passado, para discutir com o governador Marcelo Miranda o que seria o ponto crucial da saída do supermercado do estado. A alta carga tributária. Diferente de outros estados como o Pará e Piauí, onde o grupo se expandiu de maneira mais forte, no Tocantins a alta taxação seria uma viés para a marca.

A direção do Grupo Mateus ainda teria sugerido que o governador, Marcelo Miranda, restabelecesse diálogo com o setor atacadista e varejista, para buscar uma melhor condição para intermediar o impasse no setor. Mas o governador teria sido taxativo e negado qualquer tipo de concessão, mesmo que para conservar os centenas de empregos, alegando não poder perder receita.

Clima já era de desanimo na tarde desta segunda-feira entre os funcionários

A dureza de Marcelo Miranda em negociar, vem nos últimos dias causando dois efeitos colaterais ao estado. O primeiro, as demissões e o segundo, a mudança das empresas para outros locais, levando definitivamente a receita tributária que elas geram. Ou seja, o estado perde dos dois lado, receita e empregos.

A baixa para o estado não deve para apenas pelo Grupo Mateus. Outras empresas como a Sephora, Glamour e Total, estão encerrando atividades em Palmas. Todas pelo mesmo motivo do Grupo Mateus.

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