O ex-governador Sandoval Cardoso teve seu mandado de prisão temporária mantido pela Justiça Federal. No final da tarde desta sexta-feira, 14, ele e outros 11 detidos na operação retornaram à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP).
Dos 21 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal, seis continuam em aberto e são considerados foragidos. Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa que fraudou contratos da ordem de R$ 1,2 bilhões em licitações no Tocantins, celebrados para terraplanagem e pavimentação asfáltica em diversas rodovias estaduais.
Alvicto Ozores Nogueira, mais conhecido como Kaká Nogueira que foi presidente da Agência de Trânsito e Transportes (Agetrans) durante a gestão do ex-governador Sandoval Cardoso, foi ouvido na Polícia Federal (PF), também nesta sexta-feira. Ele se apresentou nesta sexta à PF.
Além de Kaka, também se apresentaram à Polícia Federal, Geraldo Magela Rodrigues, sócio representante da Construtora Barra Grande; Renato Hollunder, representante da Construtora Centro Minas (CCM); e Francisco Antelius Servulo Vaz, dono da Empresa Produtos de Engenharia.
De acordo com a Polícia Federal, 12 pessoas foram entregues à custódia do Estado. Os outros três serão encaminhados à detenção assim que forem ouvidos. Dentre os presos ontem está uma mulher, Luciene da Silva Oliveira, funcionária e representante da Construtora Rio Tocantins (CRT), que foi levada à Casa de Prisão Femina
Segundo a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) 11 pessoas, detidas pela Polícia Federal na Operação Ápia, retornaram para a CPPP, após participarem de audiência de custódia nesta sexta.
Segundo a secretaria, eles estão recolhidos na carceragem da CPPP em uma cela separados dos demais detentos, por questão de segurança e para garantir a operacionalidade da unidade prisional, à disposição da Justiça Federal. (Jornal do Tocantins)




