Os trabalhos de escavação para encontrar corpos de desaparecidos na guerrilha do Araguaia começaram esta semana com a participação de geólogos da UnB (Universidade de Brasília). Os pesquisadores irão participar do Grupo de Trabalho Tocantins, coordenado pelo Ministério da Defesa.
Segundo a UnB, os representantes da universidade nas buscas são o professor Welitom Rodrigues, o geólogo Gustavo Melo e o técnico Péricles Brito, do IG (Instituto de Geologia). Eles serão os responsáveis por localizar vestígios de vítimas em locais apontados como possíveis áreas de desovas de corpos.
De acordo com Rodrigues, será utilizado um radar de penetração do solo, um equipamento que indicará os lugares onde houve interferência na terra.
O professor explica que a principal dificuldade no trabalho são as interferências feitas por agricultores que trabalharam no local ao longo das últimas quatro décadas.
“Há lugares apontados como covas que já foram arados ou remexidos por tratores. Isso dificulta a localização das ossadas”, disse ele, ressaltando as chances de sucesso com o uso do radar.
O quarto membro da equipe será o historiador Hugo Studart, que pesquisa a história da guerrilha do Araguaia.
De acordo com o historiador, ainda há 54 guerrilheiros, 18 camponeses e um militar desaparecidos na região da guerrilha, que ocupou praticamente todo o Estado do Pará.
“Montamos uma ouvidoria para conversar com os mateiros e outros sobreviventes que viveram na época da guerrilha para encontrar os terrenos que podem ter restos de vítimas”, afirmou.
De acordo com o Ministério da Defesa, os primeiros locais a serem escavados serão o pátio do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Marabá e a região identificada como Tabocão, também no Pará.
SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ:
Prezados amigos, informamos que a SOS – DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que informem a localização exata da COVA COLETIVA onde enterraram os 1000 camponeses católicos assassinados pelo Exército brasileiro e pela Polícia MIlitar do Ceará, no GENOCÍDIO praticado no Sítio da Santa Cruz do Deserto / Sítio Caldeirão, em Crato, no ano de 1937, bem como, indenização à todas as vítimas sobreviventes e familiares.
É de pasmar que enquanto a Universidade Federal do Ceará envia pessoal para procurar os restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, há uma COVA COM 1000 camponeses católicos esquecidos por serem apenas meros nordestinos.
Seria discriminação?
Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288
Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
http://www.sosdireitoshumanos.org.br
ENCONTRAR RESTOS MORTAIS DESSAS PESSOAS QUE LUTARAM NA GUERRILHA PRA QUê: SOU MORADOR DE UMA CIDADE DO BICO DO PAPAGAIO E CONHEÇO UM POUCO DA HISTÓRIA DA GUERRILIA, E ACREDITO QUE 90% DAS PESSOAS QUE MORRERAM NESSA LUTA NÃO BUSCAVAM O RECOHECIMENTO PESSOAL E SIM MELHORIA PRO PAIZ E CONCEQUENTIMENTE PARA A NOSSA REGIÃO. POR TANTO ACREDITO QUE SE HOJE ELES ESTIVECEM VIVOS ESTARIAM LUTANDO POR DIREITOS DESSE MESMO POVO QUE ELES DERAM A VIDA. POR TANTO ACREDITO EU QUE SE AO INVÉS DESSES PROFESSORES, GEÓLOGOS E TECNICOS FOSSEM BUSCAR OS RETOS MORTAIS, BUSCACEM A LUTA DELES E COMESSACEM A ORIENTAR O MESMO POVO QUE CONTINUA INGENUO FARIAM MAIS PELOS GUERRELEIROS E PELO NOSSO POVO.
MAIS ISSO É O MEU PONTO DE VISTA, TUDO QUE FIZEREM PARA RESGATAR NÃO SÓ OS RESTOS MORTAIS MAIS A HISTÓRIA DESSES HOMENS VAI SER BEM FEITO.