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quarta-feira, dezembro 17, 2025
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Colombiano Carlos Amastha vence as eleições em Palmas

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O empresário colombiano Carlos Amastha (PP) venceu neste domingo (7) a disputa para a prefeitura de Palmas (TO) com 49,65% dos votos válidos. Segundo o TSE, 100% das urnas já foram apuradas.

A cidade não tem segundo turno por ter menos de 200 mil eleitores.

Iniciante na política, Amastha começou com 1% de intenção de votos nas pesquisas e surpreendeu ao ganhar espaço durante a campanha.

Ele venceu Marcelo Lelis (PV), candidato apoiado pelo governador Siqueira Campos (PSDB), que obteve 43,25%.

Também ficou para trás Luana Ribeiro (PR), que obteve 4,83%. Ela tinha o apoio do ex-presidente Lula e do atual prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), que evitou aparecer na campanha depois que vídeos apontaram um suposto envolvimento dele com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

O prefeito eleito tem 50 anos e é dono de uma fortuna de R$ 18 milhões (é o quarto candidato mais rico do país). Natural de Barranquilla, na Colômbia, veio há 30 anos para o Brasil. Hoje, é dono de um shopping em Palmas.

TRAJETÓRIA

Filho de um médico comunista, Amastha nasceu em Barranquilla. Ainda no norte da Colômbia, estudou em colégios católicos e abandonou o curso de engenharia de produção no terceiro ano.

Aos 17, com seu primeiro carro, um Renault 4, já era sócio da mãe fazendo transporte escolar. Pouco depois, começou a trabalhar para uma multinacional argentina que vendia cursos de inglês.

“Falaram que iriam abrir escritório no Brasil, o que me motivou muito. Imaginava um país de praia, carnaval e exuberância. Assim como a costa caribenha que amo.”

Mas acabou em Curitiba, longe da praia, aos 22. Cinco meses depois, já estava casado com a brasileira Glô, com quem tem três filhos: Fernando, 28, Carlos, 27, e Ana, 25.

Naturalizado brasileiro, Amastha chegou ao TO em 1999, como sócio do ex-ministro da Saúde Luiz Carlos Borges da Silveira num projeto de educação à distância. Em 2007, construiu um shopping em Palmas e começou a ficar mais conhecido por lá.

Naquele mesmo ano, seria indiciado pela Polícia Federal na operação Moeda Verde, por suspeita de falsidade ideológica. A ação apurou fraudes imobiliárias em Florianópolis, onde ele também erguera um shopping. (Folhaonline)

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